Revista Pan-Amazônica de Saúde https://ojs.iec.gov.br/rpas <p><a href="https://ojs.iec.gov.br/index.php/rpas/user/register"><strong>CADASTRE-SE</strong></a><strong> </strong>agora mesmo e envie seu trabalho para publicação. 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Com periodicidade trimestral, publica artigos nos campos epidemiológico, entomológico, ecológico, antropológico, socioeconômico, dos imunobiológicos, do meio ambiente e outros relacionados à saúde humana. Aceita contribuições em português, inglês e espanhol e, na versão eletrônica, disponibiliza artigos completos nos três idiomas, sem nenhum custo para o autor. Adota o sistema de avaliação por pares (<em>peer review</em>), segundo o qual cada artigo é avaliado por, no mínimo, dois pareceristas. Seu Corpo Editorial é formado por renomados pesquisadores nacionais e internacionais. Dispõe de DOI (<em>Digital Object Identifier</em>), o que facilita sua localização e acesso na Internet. Permite a inclusão de material suplementar – como áudio, vídeo, planilha, slide e outros. É indexada nas bases <a href="https://www.latindex.unam.mx/" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a>, <a href="https://www.crossref.org/" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> e <a href="https://www.freemedicaljournals.com/" target="_blank" rel="noopener">Free Medical Journals</a>, além das bases de dados da <a href="https://www.bvsdip.icict.fiocruz.br/" target="_blank" rel="noopener">BVS DIP – ICICT/Fiocruz</a>, <a href="https://bvs.iec.gov.br/iec/" target="_blank" rel="noopener">BVS IEC</a> e <a href="https://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_serial&amp;pid=2176-6223&amp;lng=pt&amp;nrm=iso" target="_blank" rel="noopener">Portal de Periódicos Eletrônicos do IEC</a> (Metodologia SciELO).</p> <p> </p> <p><strong><a class="tx10" href="http://revista.iec.gov.br/htm/pt/instruction.htm" target="_blank" rel="noopener">Clique aqui para acessar as Normas para Publicação</a></strong>.</p> Instituto Evandro Chagas/SCTIE/MS pt-BR Revista Pan-Amazônica de Saúde 2176-6215 Evidências sorológicas de infecção por vírus do Nilo Ocidental em aves selvagens na área do primeiro caso humano confirmado de febre do Nilo Ocidental no Brasil https://ojs.iec.gov.br/rpas/article/view/1667 <div class="section"> <p class="sub-subsec">OBJETIVO:</p> <p>Investigar o papel de aves selvagens residentes e migratórias na epidemiologia do vírus do Nilo Ocidental (<em>West Nile virus</em>&nbsp;- WNV) na região do Brasil onde foi registrado o primeiro caso humano de febre do Nilo Ocidental.</p> </div> <div class="section"><a name="idp10839280"></a> <p class="sub-subsec">MATERIAIS E MÉTODOS:</p> <p>O estudo foi realizado em dois períodos (2014 e 2015). Foram capturadas 688 aves, representando 38 espécies, usando redes de neblina. Amostras de soro de 103 aves de 27 espécies foram analisadas por testes de inibição da hemaglutinação (HI).</p> </div> <div class="section"><a name="idp10841008"></a> <p class="sub-subsec">RESULTADOS:</p> <p>Ao todo, 23 espécimes apresentaram reações monotípicas ou heterotípicas para 12 das 20 espécies virais testadas. Os testes HI mostraram reações monotípicas para WNV em cinco amostras de&nbsp;<em>Paroaria dominicana</em>,&nbsp;<em>Mimus saturninus</em>&nbsp;(n = 3) e&nbsp;<em>Myiarchus tyrannulus</em>, e reações cruzadas heterotípicas em oito amostras de&nbsp;<em>Columbina minuta</em>,&nbsp;<em>Columbina squammata</em>,&nbsp;<em>Columbina talpacoti</em>,&nbsp;<em>Leptotila verreauxi</em>,&nbsp;<em>Piaya cayana</em>,&nbsp;<em>Pitangus sulphuratus</em>,&nbsp;<em>Turdus rufiventris</em>&nbsp;e&nbsp;<em>Paroaria dominicana</em>. Seis amostras com reações heterotípicas foram analisadas adicionalmente com testes de neutralização por redução de placas (PRNT), resultando em três positivas para WNV em aves não migratórias:&nbsp;<em>Columbina talpacoti</em>,&nbsp;<em>Piaya cayana</em>&nbsp;e&nbsp;<em>Turdus rufiventris</em>.</p> </div> <div class="section"><a name="idp10849008"></a> <p class="sub-subsec">CONCLUSÃO:</p> <p>Este estudo fornece evidências de WNV em Passeriformes selvagens no Brasil. Os resultados sugerem que a disseminação de WNV pode começar com aves migratórias que compartilham áreas de descanso e alimentação com aves residentes ou migratórias de menor distância, sustentando populações de mosquitos vetores e mantendo um risco zoonótico para os humanos.</p> </div> Pedro Cerqueira Lima Ricardo Lustosa Alessandro Pecego Martins Romano Pollyanna Cardoso Araújo Pedro Henrique de Oliveira Passos Daniel Garkaukas Ramos Vivyanne Santiago Magalhães Karina Ribeiro Leite Jardim Cavalcante Marco Antônio Barreto de Almeida Livia Caricio Martins Eliana Vieira Pinto da Silva Marcelo Vieira Adriano Francisco de Assis Borges Moraes Caio Graco Zeppelini Antônio Emanuel Barreto Alves de Sousa Manuella Andrade de Souza Carlos Roberto Franke Copyright (c) 2024 2024-03-27 2024-03-27 15 Parasitismo intestinal em comunidades tradicionais vivendo ao redor de uma área de proteção ambiental no estado do Maranhão, nordeste do Brasil https://ojs.iec.gov.br/rpas/article/view/1666 <div class="section"> <p class="sub-subsec">OBJETIVOS:</p> <p>Estimar a prevalência e descrever os fatores socioecológicos associados ao parasitismo intestinal em comunidades rurais e periurbanas ao redor de uma área de proteção ambiental no estado do Maranhão, Brasil.</p> </div> <div class="section"><a name="idp9447056"></a> <p class="sub-subsec">MATERIAIS E MÉTODOS:</p> <p>Estudo transversal, realizado com 469 indivíduos de duas comunidades do entorno do Parque Nacional da Chapada das Mesas. Exames parasitológicos qualitativos e quantitativos foram realizados, e dados socioecológicos foram avaliados. Um sistema de informações geográficas foi utilizado para a análise espacial.</p> </div> <div class="section"><a name="idp9448912"></a> <p class="sub-subsec">RESULTADOS:</p> <p>A prevalência de ancilostomíase foi de 20,6% em Canto Grande e 2,4% em Alto Bonito. A prevalência de ascaridíase em Canto Grande e Alto Bonito foi de 0,4% e 2,9%, respectivamente. Infecções por protozoários intestinais foram mais frequentes em Alto Bonito. A ancilostomíase foi associada ao sexo masculino, defecação a céu aberto, pisos de barro nas casas e menor renda familiar mensal. A ascaridíase foi associada à defecação a céu aberto. A ingestão de água diretamente de um rio foi associada à infecção por&nbsp;<em>Giardia duodenalis</em>. Um total de 86,0% dos indivíduos positivos para ancilostomídeos apresentaram intensidade de infecção leve, 4,0% moderada e 10,0% intensa. O geoprocessamento demonstrou que os&nbsp;<em>hotspots</em>&nbsp;de helmintos transmitidos pelo solo estavam em Canto Grande, enquanto os protozoários estavam concentrados em Alto Bonito.</p> </div> <div class="section"><a name="idp9452224"></a> <p class="sub-subsec">CONCLUSÃO:</p> <p>O parasitismo intestinal deve ser considerado um grupo heterogêneo de infecções com determinantes distintos nas localidades estudadas. Sua persistência revela a inadequação do saneamento nas comunidades tradicionais do entorno do Parque Nacional da Chapada das Mesas.</p> </div> Maria Lindalva Alves da Silva Célia Mariza de Oliveira Guerra Álvares Jurecir da Silva Julio Cesar Pegado Bordignon Mayron Morais Almeida Eduilson Lívio Neves da Costa Carneiro Filipe Anibal Carvalho-Costa Kerla Joeline Lima Monteiro Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto Copyright (c) 2024 2024-03-27 2024-03-27 15 Análise morfológica de ovos de Triatoma pintodiasi Jurberg, Cunha & Rocha, 2013 (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae) por microscopia eletrônica de varredura https://ojs.iec.gov.br/rpas/article/view/1664 <div class="section"> <p class="sub-subsec">OBJETIVO:</p> <p>Ampliar o conhecimento da morfologia dos ovos de&nbsp;<em>Triatoma pintodiasi</em>, pelas técnicas de microscopia óptica e de microscopia eletrônica de varredura (MEV), possibilitando a visualização de aspectos que servirão de parâmetros para a caracterização e a identificação dessa espécie.</p> </div> <div class="section"><a name="idp5629456"></a> <p class="sub-subsec">MATERIAIS E MÉTODOS:</p> <p>Para a microscopia óptica, selecionaram-se 12 ovos, logo após a postura, observados através da lupa estereoscópica para visualização das estruturas e aferição das medidas. Para a morfometria, utilizou-se a escala em lâmina micrométrica e, posteriormente, analisada por um&nbsp;<em>software</em>, visando obtenção de média e desvio padrão. Para a seleção das áreas e observações de suas estruturas, selecionaram-se 10 ovos, que foram preparados, metalizados com ouro e levados à MEV. O corpo do ovo foi dividido em três áreas, com a contagem de perfurações em três células de cada área, visando minimizar a fração de erros de contagem e da mensuração de estruturas.</p> </div> <div class="section"><a name="idp5632304"></a> <p class="sub-subsec">RESULTADOS:</p> <p>Os ovos mediam, em média, 1,51 mm de comprimento e 0,89 mm de largura, corpo com exocório no primeiro terço da extensão do ovo apresentando células poligonais, variando entre pentagonais e hexagonais. As células do corpo apresentaram perfurações esparsas, variando entre 21-35 orifícios em cada célula. Opérculo levemente proeminente formado por células poligonais abauladas.</p> </div> <div class="section"><a name="idp5634144"></a> <p class="sub-subsec">CONCLUSÃO:</p> <p>A análise dos ovos revelou que&nbsp;<em>T. pintodiasi</em>&nbsp;mostra similaridades estruturais com&nbsp;<em>Triatoma circummaculata</em>, porém a configuração do primeiro terço do exocório é uma característica representativa importante e pode servir de base para estudos mais aprofundados sobre essas espécies.</p> </div> Valdir Dias Lamas Jr Solange Ribeiro Peixoto Helene Santos Barbosa Hugo Lopes Guimarães José Jurberg Copyright (c) 2024 2018-06-30 2018-06-30 15 O panorama da fluoretação das águas de abastecimento público da cidade de Belém, estado do Pará, Brasil https://ojs.iec.gov.br/rpas/article/view/1663 <div class="section"> <p class="sub-subsec">INTRODUÇÃO:</p> <p>A fluoretação da água de abastecimento público é uma estratégia em saúde pública no controle da cárie dentária, sendo uma das mais importantes medidas já promovidas. Desde a metade do século XX, o flúor vem sendo utilizado na água de abastecimento e diversos estudos têm demonstrado sua eficácia no controle da cárie. Diante desse cenário, observa-se que quando há a interrupção da fluoretação, ou quando os teores de flúor ficam abaixo do recomendado, os benefícios podem ser perdidos e a prevalência de cárie aumenta.</p> </div> <div class="section"> <p class="sub-subsec">OBJETIVO:</p> <p>Realizar um estudo sobre a conjuntura da fluoretação na cidade de Belém, estado do Pará, tendo como foco aspectos importantes do íon flúor, a consolidação da fluoretação no Brasil e no mundo e a vigilância dos teores de flúor.</p> </div> <div class="section"> <p class="sub-subsec">MÉTODOS:</p> <p>Foi realizada a análise dos laudos gerados pela Secretaria de Saúde Pública do Pará dos teores de flúor de 2005 e 2006 e da documentação trocada entre a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará e a empresa responsável pelo tratamento de água do município de Belém; além de levantamentos bibliográficos em bases de dados eletrônicas.</p> </div> <div class="section"> <p class="sub-subsec">RESULTADOS:</p> <p>Os dados evidenciaram que a fluoretação no município não estava sendo realizada de maneira adequada durante os anos pesquisados e foi interrompida em 2010, com flagrante aumento do índice CPO-D no período.</p> </div> <div class="section"> <p class="sub-subsec">CONCLUSÃO:</p> <p>É inegável a urgência da reativação da fluoretação pela concessionária, bem como uma vigilância eficiente relacionada aos teores de flúor fornecidos à população por meio do abastecimento da água fluoretada.</p> </div> Ayrton Breno Teixeira Rodrigues Mayara Sabrina Luz Miranda Danielle Tupinambá Emmi Regina Fátima Feio Barroso Helder Henrique Costa Pinheiro Marizeli Viana de Aragão Araújo Copyright (c) 2024 2021-01-19 2021-01-19 15 Diagnóstico tardio de micose fungoide: um relato de caso https://ojs.iec.gov.br/rpas/article/view/1662 <div class="section"> <p class="sub-subsec">INTRODUÇÃO:</p> <p>Micose fungoide (MF) é um tipo de linfoma cutâneo de células T com incidência aproximada de 0,41/100.000 indivíduos anualmente. O presente relato ressalta os impactos do atraso diagnóstico na evolução da doença.</p> </div> <div class="section"><a name="idp256992"></a> <p class="sub-subsec">RELATO DO CASO:</p> <p>Paciente do sexo feminino buscou assistência médica no serviço de dermatologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA), em novembro de 2017, apresentando três placas eritemato-hipercrômicas infiltradas, duas no abdômen e uma descamativa no membro inferior esquerdo, e linfonodo palpável na região inguinal esquerda com crescimento progressivo que iniciou em 2011. A paciente relatou que havia sido submetida a vários exames e tratamentos, assistida por seis profissionais médicos de diferentes especialidades e realizado quatro exames histopatológicos. O caso foi investigado no serviço de dermatologia, tendo sido realizado estudo imunohistoquímico e concluído o diagnóstico de MF. A paciente iniciou tratamento com metotrexato 15 mg e ácido fólico 5 mg, em dose única semanal, e fototerapia com PUVA, tendo apresentado melhora significativa, porém, com extensa área de atrofia e infecções secundárias.</p> </div> <div class="section"><a name="idp260128"></a> <p class="sub-subsec">CONCLUSÃO:</p> <p>O presente caso é um problema de saúde pública que reforça a necessidade de capacitação adequada de médicos para identificação e tratamento precoce de MF.</p> </div> Brena Andrade de Lima Lobato João Augusto Gomes de Souza Monteiro de Brito Thiago Xavier Carneiro Marília Brasil Xavier Copyright (c) 2024 2021-01-19 2021-01-19 15