Genotipagem da resistência genotípica secundária aos antirretrovirais em pacientes com aids nos Estados do Pará e Amazonas, Brasil: 2002 a 2006*

Autores

  • Olinda Macêdo Seção de Virologia, Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Ananindeua, Pará, Brasil
  • Luciana Macedo Ferreira Seção de Virologia, Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Ananindeua, Pará, Brasil
  • Pedro Fernando da Costa Vasconcelos Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas, Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Ananindeua, Pará, Brasil
  • Rita Catarina Medeiros de Sousa Núcleo de Medicina Tropical, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil
  • Carmen Andrea Freitas Hospital Universitário João de Barros Barreto, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil
  • José Ricardo Mourão Araújo Casa Dia, Secretária Municipal de Saúde, Belém, Pará, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5123/S2176-62232011000300004

Palavras-chave:

Terapia Antirretroviral, HIV-1, Mutação, Genotipagem

Resumo

RESUMO

A resistência às drogas antirretrovirais resulta da incompleta supressão da replicação do HIV-1. O presente estudo caracterizou o perfil de resistência genotípica aos antirretrovirais (ARV) em amostras sorológicas de 127 pacientes HIV positivos, originárias dos Estados do Amazonas e Pará, Região Norte do Brasil, no período de 2002 a 2006. As amostras foram submetidas ao teste de resistência pelo kit ViroSeqTM Genotyping System. Considerando as informações genéticas obtidas das regiões da protease e/ou transcriptase reversa do HIV-1, a mutação M184V (81,1%) foi a mais associada aos inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa (ITRN), em indivíduos usando ARV no Estado do Pará, e a mutação T215F/Y (56,3%) em indivíduos do Estado do Amazonas. A mutação K103N foi a mais prevalente (33,5%) para os inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa (ITRNN) em ambos os Estados. Para o gene da protease a mutação minor L63P (65,3%) apresentou-se como a mais frequente em ambos os Estados. O estudo revelou a importância da identificação de mutações associadas à resistência às drogas antirretrovirais para o uso racional em esquemas terapêuticos e seus resultados apresentaram-se semelhantes aos obtidos em outras regiões do Brasil.

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Publicado

30-09-2011

Como Citar

Macêdo, O., Ferreira, L. M., Vasconcelos, P. F. da C., Sousa, R. C. M. de, Freitas, C. A., & Araújo, J. R. M. (2011). Genotipagem da resistência genotípica secundária aos antirretrovirais em pacientes com aids nos Estados do Pará e Amazonas, Brasil: 2002 a 2006*. evista an-Amazônica e aúde, 2(3), 8. https://doi.org/10.5123/S2176-62232011000300004

Edição

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